Guerra comercial longe do fim reforça Brasil como referência na formação dos preços de soja
A guerra comercial entre China e Estados Unidos já dura 20 meses e está bem longe de terminar. A disputa vem promovendo uma severa mudança no comércioo global de soja mesmo a commodity não sendo o o principal motivo da disputa entre as duas maiores economias do mundo. De acordo com informações apuradas pela Agrinvest Commodities nesta segunda-feira, 18 de novembro, Pequim mudou sua estratégia sobre a assinatura da fase um do prévio acordo com os EUA, já que a mesma esbarra na retirada de tarifas. Enquanto a nação asiática busca o levante das taxas, o presidente americano Donald Trump não aceita a medida.
"Assim, a China deverá esperar uma decisão sobre o impeachment de Trump ou as eleições de 2020", diz a Agrinvest. Há duas semanas, líderes americanos e chienses decidiram pela retirada, no entanto, o presidente dos EUA afirma que a ordem é de que as tarifas sobre produtos da China sejam retiradas somente no acordo final. "Nesse momento, em Pequim os líderes estão pessimistas em relação à assinatura de um acordo, o que pode gerar uma reviravolta nas negociações e provocar mais pressão sobre os preços de algumas das principais commodities como a soja negociada em Chicago e o algodão em Nova York", completa a consultoria.
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