Após proibição das exportações, agricultores argentinos prometem paralisar venda do grão
Com pretexto de garantir o abastecimento interno a Argentina proibiu as exportações de milho até o mês de março.
Atualmente como 3º maior exportador da commoditie, sofrerá retaliação por parte da Confederação Rural, Federação Agrária e Sociedade Rural nos próximos dias 11,12 e 13 de janeiro.
Do ponto de vista prático, a intervenção do governo tentando reduzir preços é imprudente, pois tende a surtir efeito contrário. A medida tende a fazer com que os produtores segurem os estoques e reduzam área de plantio na próxima safra.
Simultaneamente, derruba a confiança do mercado internacional em relação ao país.
Impacto no Brasil
Inicialmente já são percebidas alteração na bolsa de Chicago, essas mudanças tendem a convergir no aumento da venda de milho brasileiro no começo de fevereiro. Porém, o Brasil também não dispõe de grandes reservas de cereal, causando alta no preço do milho nacional e por consequência elevação do preço da proteína animal.
Nesse cenário, o estado mais afetado pelo aumento é o RS considerando duas quebras consecutivas de safra.
JR Mazzon