No domingo passado, entidades de caminhoneiros protestaram interrompendo a transferência de cargas em vários estados do país.
O motivador da ação parece ter sido a falta de posicionamento do estado e o descaso com as solicitações da categoria. Segundo representantes da categoria, a pauta foi entregue ao governo em primeiro de fevereiro sendo ignorada desse então.
Embora todo o setor concorde em relação aos problemas apontados, apenas parte da categoria é favorável a uma nova greve nacional.
Lideranças do movimento pró greve impuseram prazo de 10 dias (07/08 sábado) para que o poder público retorne com alguma proposta.
As reivindicações continuam as mesmas: cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, troca da política de preços da Petrobras de combustíveis nacionais com paridade de importação para paridade de exportação e a aposentadoria especial para caminhoneiros a partir de 25 anos de trabalho. A novidade fica a cargo de uma normativa que aumenta o teor de biodiesel no diesel comum.
O setor de combustíveis implementou um aumento da porcentagem de biodiesel de 10% para 12%. Os representantes da categoria exigem a manutenção do teor de biocombustíveis no diesel em 10% até que as fabricantes de motores concluam seus testes, e caso necessário alterem as suas especificações.
Outro ponto crítico é a nova geração de motores Proconve P8/L7, previstos para implementação no Brasil a partir de 2022., sofrerão danos? Passarão nos testes rigorosas de emissão de poluentes?


JR Mazzon