Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) dão continuidade ao movimento positivo ao longo da sessão desta terça-feira (13). Às 12h08 (horário de Brasília), as principais posições do cereal testavam altas entre 3,75 e 4,00 pontos. O vencimento julho/17 era negociado a US$ 3,81 por bushel, enquanto o setembro/17 operava a US$ 3,89 por bushel, já o dezembro/17 trabalhava a US$ 3,99 por bushel.

De acordo com informações das agências internacionais, o mercado ainda tenta se recuperar das perdas expressivas registradas no dia anterior. "O monitoramento do clima nas regiões produtoras dos Estados Unidos continua o principal atrativo dos mercados agrícolas", destacou a Granoeste Corretora de Cereais em seu comentário diário.

"As tempestades que se deslocam pelas Dakotas nesta manhã são partes de dois sistemas que deverão trazer boas chuvas para as partes central e leste do Meio-Oeste americano", reportou o site Farm Futures. Ainda assim, em algumas partes do Corn Belt o clima não permanecerá ideal.

"Com pouco acordo com os modelos climáticos, acho que as classificações das lavouras oferecem suporte para o comércio", reportou Benson Quinn Commodities, em entrevista ao Agrimoney.com.

No final da tarde de ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou que 67% das lavouras apresentam boas ou excelentes condições. O índice estava em 68% na semana anterior. Em torno de 25% das plantações registram condições regulares e 7% estão em condições ruins ou muito ruins.

BM&F Bovespa

Enquanto isso, na BM&F Bovespa as cotações do cereal operam em campo misto, próximas da estabilidade nesta terça-feira. Por volta das 12h13 (horário de Brasília), o setembro/17, referência para a safrinha, era cotado a R$ 27,10 a saca e o novembro/17 a R$ 27,90 a saca, com queda de 0,04%.

Os preços trabalham próximos da estabilidade, influenciados pela movimentação na Bolsa de Chicago e também no dólar. A moeda norte-americana era negociada a R$ 3,3216 na venda, com alta de 0,30%, às 11h57.

A cena política brasileira continua no radar dos investidores, conforme ressaltou a Reuters.